segunda-feira, janeiro 11, 2010

Lula e os filhos do Brasil.


O presidente Lula agora é também estrela de cinema. Está em cartaz o filme do diretor Fábio Barreto intitulado Lula, o Filho do Brasil. Mas fora das telas, ocupando a cadeira de presidente da nação, essa personagem decidiu agora dar um presente ao povo brasileiro. O 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, lançado pelo governo do PT, traz como meta, dentre outras coisas, o apoio ao projeto de legalização do aborto e a criação da uma tal comissão da verdade para abrir os arquivos da Ditadura Militar. É curioso notar que enquanto o governo justifica a abertura dos arquivos da ditadura e a punição dos envolvidos sob a justificativa de respeito aos direitos humanos, no mesmo ato provoca uma grave ofensa ao mais importante de todos os direitos humanos: a vida. Esse mesmo programa de direitos humanos, que se insurge contra as torturas e contra os torturadores do regime militar, quer também institucionalizar uma das mais cruéis formas de tortura que se pode praticar contra um ser humano, isto é, o assassinato de uma criança no útero da mãe através do aborto. Os profissionais da área médica e todos aqueles que já tiveram a oportunidade de assistir à um filme onde se mostra como é feito um aborto, sabem o quanto a criança é torturada antes de ter sua cabeça esmagada pela pinça manejada pelo aborteiro.
Para o governo Lula e toda sua trupe de abortistas, deixar de divulgar os arquivos da ditadura é ser conivente com a tortura, mas arrancar sem anestesia as partes do corpo de uma criança não! Para os abortistas do PT, os torturados do regime militar merecem que seus algozes sejam conhecidos e punidos, mas aqueles que torturam e matam uma criança no útero da mulher merecem ser protegidos com o manto da legalidade. Para o governo Lula, a violência praticada contra a mulher, que é uma vítima da ditadura do aborto, não é nada se comparada com a violência praticada pelo regime militar. Sem falar que, com toda a panfletagem oficial e governamental que se faz à favor da legalização do aborto, a mulher é levada acreditar que abdicar da maternidade é o melhor negócio. Aquilo que é natural e próprio da mulher passa a ser visto como algo ruim. O filho passa a ser algo negativo. É uma verdadeira tortura psicológica. Além disso, o próprio ato de interromper bruscamente uma gestação provoca sérios danos físicos e psíquicos à saúde da mulher. Isso também não é tortura?
Ora, se o presidente Lula assistisse ao filme que conta sua história, digo, a sua versão da história, talvez concluísse que aquele menino de Garanhuns, filho caçula de uma família pobre, numerosa e de pai alcoólatra, tinha tudo para ser mais uma vítima do aborto. Só não foi porque a Dona Lindú teve a coragem de enfrentar as dificuldades e não abdicar do seu direito de ser mãe e cuidar de seus filhos, mesmo quando isso lhe foi oferecido como a melhor opção.
O aborto não pode ser confundido com Direito Humanos e o presidente Lula, até pela sua biografia, deveria pensar melhor no que oferecer aos filhos do Brasil.

2 comentários:

Thiago disse...

Ótimo texto Aleksandro Clemente, sou estudante de Direito e Católico Romano, tenho 20 anos, conheci seu blog no site católico Pastoralis, todos nós devemos nos armar contra essa iniciativa cruel do governo Lula para legalização do aborto!

Quando estiver em Brasília eu gostaria de assistir a uma palestra sua!

abraços

Anônimo disse...

Excelente a sua leitura em referência a ´´história de vida do Presidente´´ e as atuais declarações ou omissões dele a respeito do Direito de Viver.
Dizer NÃO AO ABORTO - hoje e sempre.
Regina Souza -
Pr. Prudente/ S.P